Você trabalha com movimentos repetitivos, sente dores nos ombros, cotovelos ou punhos 🤕, recebeu o diagnóstico de tendinopatia e agora se pergunta:
“Será que tenho direito a algum benefício do INSS?”
Se essa é a sua situação, você está no lugar certo! ✅
A tendinopatia é uma das doenças ocupacionais mais comuns entre os trabalhadores brasileiros 🇧🇷. E a boa notícia é: sim, dependendo do grau da lesão e da sua condição funcional, é possível conseguir auxílio-doença, aposentadoria por invalidez ou até mesmo o BPC (Benefício de Prestação Continuada).
Neste artigo, você vai entender:
• 🦴 O que exatamente é tendinopatia;
• ⚖️ Como o INSS analisa essa doença;
• 🧾 Quais são os requisitos para garantir seu benefício;
• 📅 E o que mudou nas regras em 2025 que pode te ajudar a conquistar esse direito.
Vamos abordar cada ponto com profundidade, em uma linguagem acessível 🗣️, mas com a autoridade técnica que você precisa para tomar decisões conscientes.
📘 Sumário
O que é tendinopatia e quais os tipos mais comuns?
CID da tendinopatia e classificação na CID-11
Quem tem tendinopatia pode se aposentar pelo INSS?
Quais os benefícios do INSS para quem tem tendinopatia?
a. Auxílio-doença (benefício por incapacidade temporária)
b. Aposentadoria por invalidez (incapacidade permanente)
c. Auxílio-acidente (indenização por sequela)Tendinopatia dá direito ao BPC/LOAS?
O que mudou em 2025 nas regras do INSS?
Tendinopatia precisa cumprir carência para ter direito aos benefícios?
Documentos necessários para solicitar benefício por tendinopatia
Dúvidas frequentes sobre tendinopatia e benefícios do INSS
Conclusão: como garantir seus direitos com segurança jurídica
🩺 1. O que é tendinopatia e quais os tipos mais comuns?
A tendinopatia é uma inflamação ou degeneração dos tendões — estruturas fibrosas que conectam os músculos aos ossos e são fundamentais para o movimento do corpo 💪.
Ela pode surgir em diversas partes do corpo, mas é mais comum em regiões como:
• Ombros;
• Cotovelos;
• Punhos;
• Joelhos;
• Tornozelos.
Muitas vezes, a tendinopatia é confundida com a tendinite, mas há uma diferença importante:
• Tendinite = inflamação aguda e temporária do tendão;
• Tendinopatia = termo mais amplo, que inclui inflamações e degenerações crônicas (como as tendinoses).
Em outras palavras, a tendinopatia pode envolver:
• Dor persistente na região afetada 😣;
• Inchaço ou rigidez muscular;
• Perda de força ou amplitude de movimento;
• Dificuldade para realizar tarefas simples, como digitar, levantar objetos ou subir escadas.
💼 Por que a tendinopatia é considerada doença ocupacional?
A tendinopatia é reconhecida como doença do trabalho, principalmente quando surge por atividades repetitivas ou posturas inadequadas.
Ela faz parte do grupo de LER/DORT (Lesões por Esforços Repetitivos / Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho).
Ambientes sem ergonomia adequada, pausas insuficientes ⏱️, uso constante de força física e ritmo intenso de produção são fatores que aumentam o risco da doença se tornar crônica e incapacitante.
👩🏭 Tipos mais comuns de tendinopatia:
• Tendinopatia do manguito rotador (ombro) – comum em professores, cabeleireiros, cozinheiros e trabalhadores da construção.
• Epicondilite lateral ou medial (cotovelo) – o famoso “cotovelo de tenista” ou “de golfista”, comum em digitadores e operários.
• Tendinopatia do punho ou tenossinovite – frequente em operadores de caixa, costureiras e profissionais que usam ferramentas manuais.
• Tendinopatia patelar ou do calcâneo – mais comum em quem trabalha de pé o dia todo.
🧠 2. CID da tendinopatia e classificação na CID-11
O CID (Classificação Internacional de Doenças) é usado para identificar oficialmente diagnósticos.
Na CID-10, os códigos mais comuns são:
• M75.1 – Síndrome do manguito rotador;
• M75.2 – Tendinite do bíceps;
• M65.4 – Tenossinovite de De Quervain;
• M77.0 – Epicondilite lateral;
• M77.1 – Epicondilite medial;
• M76.6 – Tendinite patelar.
Na CID-11, a classificação ficou mais detalhada:
• FA80.1 – Tendinopatia do ombro;
• FA80.2 – Tendinopatia do cotovelo;
• FA80.3 – Tendinopatia do punho e mão;
• FA80.4 – Tendinopatia do quadril e coxa;
• FA80.5 – Tendinopatia do joelho e perna.
⚠️ Importante: o código não garante o benefício! O que conta é a comprovação da incapacidade laborativa — temporária ou permanente.
👩⚕️ 3. Quem tem tendinopatia pode se aposentar pelo INSS?
✅ Sim, pode — desde que fique comprovada a incapacidade total e permanente para o trabalho, sem possibilidade de reabilitação.
Mas atenção: nem todo caso leva automaticamente à aposentadoria.
📍 Ela é possível quando:
• A doença for grave e crônica, comprovada por exames e laudos;
• Houver incapacidade definitiva;
• O segurado estiver em dia com o INSS;
• A perícia médica confirmar a situação.
💡 Exemplo prático: trabalhador de linha de produção com tendinopatia bilateral nos ombros, agravada após anos de esforço, pode se aposentar se comprovada incapacidade total.
💰 4. Quais os benefícios do INSS para quem tem tendinopatia?
Se você é segurado e tem tendinopatia, pode solicitar:
🔹 Auxílio-doença (benefício por incapacidade temporária)
Concedido a quem precisa se afastar por mais de 15 dias.
🔸 Requisitos: incapacidade temporária, qualidade de segurado e laudos médicos.
🔹 Aposentadoria por invalidez (incapacidade permanente)
Concedida quando o trabalhador não pode mais exercer sua função nem ser reabilitado.
🔹 Auxílio-acidente (indenizatório)
Pago quando há sequela permanente, mesmo que o segurado continue trabalhando.
⚠️ Importante: o auxílio-acidente é exclusivo para empregados CLT, domésticos, avulsos e segurados especiais.
🤝 5. Tendinopatia dá direito ao BPC/LOAS?
Sim! Mesmo quem nunca contribuiu pode ter direito, se a tendinopatia gerar deficiência de longo prazo e o segurado estiver em situação de vulnerabilidade social.
🧾 Requisitos principais:
1️⃣ Deficiência duradoura que impeça o trabalho;
2️⃣ Renda familiar por pessoa inferior a ¼ do salário mínimo;
3️⃣ Inscrição atualizada no CadÚnico.
Exemplo prático: trabalhadora doméstica com tendinopatia grave, dependente da filha, teve o BPC concedido após perícia médica e avaliação social.
🔄 6. O que mudou em 2025 nas regras do INSS?
📌 Principais mudanças:
1️⃣ Ampliação do Atestmed – até 180 dias de afastamento podem ser concedidos sem perícia presencial.
2️⃣ Prioridade de perícia com especialista ortopédico 🩻.
3️⃣ Atualização da tabela de cálculo dos benefícios.
4️⃣ Reforço da exigência de nexo ocupacional nas doenças do trabalho.
💡 Se a sua tendinopatia tiver relação comprovada com o trabalho, não é exigida carência mínima.
⏳ 7. Tendinopatia precisa cumprir carência?
Depende da origem da doença 👇
➡️ Tendinopatia ocupacional (LER/DORT): ❌ Não exige carência.
➡️ Tendinopatia sem relação com o trabalho: ✅ Exige 12 contribuições.
➡️ BPC/LOAS: ❌ Não exige carência.
💬 Dica de ouro: peça para o médico incluir no laudo sua profissão, o CID e a frase “doença ocupacional” 🩺.
📂 8. Documentos necessários para solicitar benefício
📎 Reúna:
• RG, CPF e comprovante de residência;
• CTPS ou carnês de contribuição;
• CNIS;
• CAT, se for caso ocupacional.
📄 Documentos médicos:
• Laudos com CID e descrição da incapacidade;
• Exames (ressonância, ultrassonografia, raio-X, etc.);
• Atestados e relatórios de tratamento;
• Receitas e prontuários.
📱 Como enviar:
1️⃣ Acesse o Meu INSS;
2️⃣ Clique em “Pedir benefício por incapacidade”;
3️⃣ Anexe os documentos (PDF de preferência);
4️⃣ Acompanhe o processo online.
❓ 9. Dúvidas frequentes
• Tenho tendinopatia leve. Posso conseguir benefício?
Depende do impacto funcional. Casos leves geralmente não geram direito, mas se houver limitação, pode haver auxílio-doença ou auxílio-acidente.
• Preciso de perícia?
Na maioria dos casos, sim. Mas até 180 dias é possível via Atestmed 🧾.
• Sou MEI, tenho direito?
Sim, se estiver contribuindo corretamente. (Mas não há direito ao auxílio-acidente.)
• Quanto tempo demora?
Entre 30 e 45 dias úteis, em média.
• E se o INSS negar?
Você pode recorrer administrativamente ou ingressar na Justiça ⚖️.
🧭 10. Conclusão: Tendinopatia e INSS – seus direitos começam pela informação certa
A tendinopatia não é uma simples dor passageira 💢. Quando compromete seus movimentos e capacidade de trabalho, pode garantir benefícios importantes do INSS.
Conforme o caso, é possível solicitar:
• 🏥 Auxílio-doença – incapacidade temporária;
• 💼 Aposentadoria por invalidez – incapacidade permanente;
• 🖐️ Auxílio-acidente – sequela parcial;
• 💰 BPC/LOAS – para quem nunca contribuiu e vive com baixa renda.
Mas lembre-se: o diagnóstico sozinho não basta! É essencial comprovar a incapacidade, apresentar bons laudos e seguir corretamente os trâmites do INSS.
⚖️ Busque sempre orientação jurídica especializada — a informação certa e a assessoria adequada fazem toda a diferença.
📢 Compartilhe este conteúdo com colegas e familiares que enfrentam dores ou limitações no trabalho. A informação pode transformar vidas! 🌟


